Você já parou para pensar na importância de buscar pela resiliência em cloud computing na sua infraestrutura de dados? Se você ainda não está familiarizado com o termo, a gente te explica:

Resiliência em cloud computing é a capacidade de um servidor na nuvem (seja uma rede única ou um data center inteiro) se manter em operação mesmo na ocorrência de uma falha crítica, queda de energia ou outro tipo de interrupção.

No caso da sua infraestrutura de computação em nuvem, a resiliência é um tema discutido? Se não, chegou a hora de rever o assunto e considerá-lo em seu planejamento estratégico.

Vale lembrar que cada vez mais, a nuvem se torna essencial para toda a malha de negócios. Um estudo da LogicMonitor viu que, até o fim de 2020, 83% dos workloads estarão na nuvem.

Na mesma pesquisa, se viu que o fator que mais movimenta (63%) as empresas para a cloud é justamente a necessidade de se transformar digitalmente. Esse movimento tem justificativa: 80% das organizações reportaram melhorias operacionais significativas após os primeiros meses de adoção da tecnologia. Foi o que descobriu um outro estudo da Multisoft.

No entanto, qualquer gestor sabe que não há ganhos sem se precaver contra as instabilidades, falhas e brechas no sistema. Garantir a resiliência em cloud computing é um desafio que deve ser abraçado pelas empresas.

Mas como? É o que vamos explicar nesse conteúdo, te mostrando algumas dicas práticas e formas de manter a integridade da sua infraestrutura de dados.

Como evitar potenciais interrupções e manter a resiliência em cloud computing

Para obter mais resiliência em cloud computing, é preciso que o responsável pela infraestrutura de dados e da nuvem em sua empresa saiba que os desafios vão além da sua competência. Afinal, é necessário orquestrar todos os processos internos, enquanto mantém um olho atento ao que o próprio fornecedor realiza.

Planeje a implementação da nuvem com cuidado

De acordo com o estudo da IBM de 2015 “Resiliency in the Cloud”, é quase impensável considerar que sua empresa estará “sempre online” — ou sempre ativa, com os sistemas operando em sua capacidade máxima. É um desperdício de dinheiro e de energia.

O que se deve pensar é que a resiliência em cloud computing deveria ser projetada como uma forma de proporcionar mais valor ao negócio. É por isso que o planejamento da implementação é tão importante.

Um processo estruturado vai ser capaz de ajudar sua empresa a identificar as necessidades do negócio de uma perspectiva voltada para a resiliência (ou seja, considerando também métricas e KPIs condizentes).

Umas das principais metas nessa etapa é identificar os workloads prioritários em termos de resiliência e capacidade, buscando potencializar a estabilidade dos serviços de forma que essas aplicações sempre se mantenham em operação.

Aposte em uma empresa renomada para fornecer o serviço

Em segundo lugar, é necessário investir em um serviço de ponta na hora de implementar sua infraestrutura na nuvem. Não basta apenas implementar, é necessário mais.

Nesse sentido, contar com um parceiro renomado, com décadas de experiência e capacidade de auxiliar em cada ponto-crítico da relação da sua empresa com a nuvem é essencial.

Falamos de buscar um fornecedor capaz de realizar a Arquitetura, Instalação, Configuração, Suporte Técnico e Monitoração do seu ambiente de dados.

Assim, sua empresa firma uma verdadeira parceria de sucesso e mantém total resiliência em cloud computing para continuar produzindo.

Atente-se com a qualidade do seu link de internet

Pode não parecer, mas esse é o erro de muitas empresas que realizam a migração para a nuvem. O possível baixo desempenho das aplicações, muitas vezes, pode estar relacionado à qualidade e à velocidade da conexão com a Internet. Por isso, antes de qualquer movimentação, consulte a fornecedora de cloud computing para entender as requisições em relação ao link de Internet.

É preciso estar em conformidade com o nível de demanda de tráfego de dados que sua empresa necessita.

Monitore o serviço

Esse é outro erro comum das empresas que acabaram de migrar para a nuvem: não realizar uma monitoração eficiente dos serviços, bem como do tráfego de dados entre seu ambiente de infraestrutura, servidores de aplicação e o banco de dados.

É justamente após a implementação que a monitoração deve ser mais próxima, assegurando a segurança da informação e o desempenho a todo custo. É algo que, apesar de não ser o foco, deve sempre estar no planejamento de tarefas do seu time de TI.

A monitoração também permite que a empresa entenda o nível de serviço prestado pela provedora. Assim, não tem surpresas no caso de entrega abaixo do acordado e garante que todos os sistemas, servidores e redes funcionem conforme planejado.

Preocupe-se com o backup

Um dos grandes trunfos de adotar a nuvem é a possibilidade de realizar o backup periódico e automático dos dados. No entanto, não ache que o seu serviço de cloud computing sempre vai incluir o backup no escopo dos serviços — é preciso conferir, afinal, há diferentes políticas de backups corporativos.

Outro detalhe é que sua equipe de TI deve ter a incumbência de verificar com a provedora como se dão os processos de backup. É necessário ter certeza sobre o nível de redundância ao armazenar dados, bem como entender o funcionamento do backup (se periódico ou com espelhamento em tempo real).

Conte com uma solução de Disaster & Recovery

Um ponto que contribui imensamente para a construção da resiliência em cloud computing é um tipo de investimento complementar à infraestrutura em si: o Disaster & Recovery.

Para você ter noção, um outro estudo da LogicMonitor descobriu que 96% das empresas sofreram com interrupções em seus serviços na nuvem em um período de 3 anos. Para essas organizações, os custos operacionais foram 16% maiores do que para empresas que não sofreram com problemas do tipo.

E isso está intrinsecamente relacionado com a capacidade de resiliência em cloud computing, algo que um plano de Disaster & Recovery garante. O serviço permite que a empresa potencialize sua infraestrutura, garantindo sua integridade através do espalhamento em tempo real.


Assim, quando algo acontece de errado no data center principal, outro assume a infraestrutura e dá continuidade à operação.

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