Microserviço é uma arquitetura que facilita o gerenciamento, a manutenção e disponibilidade de uma aplicação.

A questão, aqui, é: o que de fato são os containers e microsserviços? Como essas soluções podem transformar a realidade de desenvolvimento da sua empresa e impactar positivamente nos resultados? São essas respostas que vamos buscar neste artigo.

Para começo de conversa, vale entender o momento dos microsserviços.

Segundo o estudo The State of Microservices, feita pela Red Hat, líder mundial no fornecimento de soluções de software open source, 69% dos participantes afirmaram já utilizar microsserviços para desenvolvimento de novas aplicações e para rearquitetar as existentes.

Esse é um dado extremamente relevante, mas como aplicar os microsserviços na prática?

Afinal, mudar toda uma estrutura de trabalho não é das tarefas mais simples. Em especial, se você levar em conta que os próprios microsserviços podem ser incompatíveis com o método de desenvolvimento atual: monolítico, com todas as funções de uma aplicação centralizadas em um bloco.

Uma alternativa é unir o conceito à cultura DevOps de desenvolvimento de aplicações.

Para relembrar: trata-se de uma abordagem que prioriza o desenvolvimento iterativo, enxuto e ágil. Busca enfatizar o deployment de aplicações para responder de forma assertiva às necessidades dos negócios. É uma cultura que busca unir os times de operação e desenvolvimento, mitigando falhas de comunicação e tornando o processo linear e eficiente.

Porém, antes de começar a aplicar, é necessário entender sobre o que falamos.

Containers e Microsserviços, aliados com a cultura DevOps, podem revolucionar sua empresa. Então, que tal entender mais sobre o assunto? É só continuar a leitura!

O que são Microsserviços?

Os microsserviços são uma forma de abordar o desenvolvimento de uma única aplicação. Ou seja, em vez de continuar da forma monolítica e centralizada de sempre, divide-se seus serviços e funcionalidades em diversas suítes específicas.

Assim, a arquitetura de uma aplicação se torna muito mais versátil e funcional.

Através de microserviços a arquitetura da aplicação é quebrada em “pedaços” com funções distintas, porém integrando-as para entregar de forma completa a aplicação ao usuário final.

Como essas funções estão separadas, em uma eventual necessidade de manutenção, atualização em alguma parte do código nem toda a aplicação ficará indisponível. Um exemplo disso são os sistemas bankline, você já deve ter se deparado em conseguir ver seu extrato bancário, efetuar um TED, porém não consegue o pagamento de um boleto, com microsserviços nem todo o sistema fica indisponível devido uma manutenção, atualização ou problema em alguma função específica dessa aplicação,

Com os microsserviços, você pode organizar serviços de acordo com capacidades (como cobrança, logística, UX, interface de front-end, etc).

Além disso, cada serviço é implementado de forma independente, com sua própria linguagem, infraestrutura, banco de dados e muito mais. Assim, o desenvolvedor não precisa se preocupar com recursos computacionais e binários ao trabalhar em funções específicas, pois nada fora do microverso de sua aplicação será afetado.

Dessa forma, como resultado, as arquiteturas de suas aplicações não apresentam uma lógica hierárquica, mas simétrica, aproximando-o das necessidades do seu consumidor.

O que são containers?

Uma forma de conduzir uma cultura DevOps deve ter em mente que a descentralização de uma arquitetura é a chave para um processo mais eficiente. Por isso, o uso de Containers é tão importante.

Trata-se de uma tecnologia de virtualização que isola e empacota códigos (e suas dependências) para facilitar a execução de uma aplicação. Ou seja, dentro de uma lógica de microsserviços, os containers oferecem essa possibilidade de tornar serviços ou funcionalidades independentes, funcionais em qualquer plataforma, sem um setup de máquina virtual dedicada.

É a tecnologia que fundamenta os microsserviços.

E para quem busca se aprofundar no assunto e implementar uma arquitetura de microsserviços em seu modelo de negócios, vale conhecer sobre as tecnologias complementares.

Docker: Uma tecnologia própria para containers

O Docker é uma tecnologia complementar e específica para containers. Além de possibilitar a gestão de toda infraestrutura de uma aplicação, o Docker reproduz o processo de empacotamento dentro de um container.

De forma prática, ele possibilita a portabilidade de ambientes inteiros para outros hosts de forma ágil e simplificada, o que reduz o tempo de deploy por exemplo. Afinal, não há necessidades de ajustes posteriores para seu pleno funcionamento.

A tecnologia cria imagens de arquivos e utiliza o back-end default LXC, que possibilita a limitação de recursos por cada container.

Kubernetes: Orquestração de containers

O Kubernetes é um projeto open-source projetado especialmente para os microsserviços. Ele potencializa as capacidades do Docker, sendo uma ferramenta para publicação gestão eficiente não de um container, mas vários de forma orquestrada.

Com o Kubernetes, você automatiza as atividades relacionadas aos containers de ponta a ponta: da implantação até a sua gestão. Tamanha gama de recursos e a fácil adaptabilidade torna o Kubernetes uma das soluções mais utilizadas nas empresas, especialmente pelo seu potencial de escalabilidade, automação e resiliência.

Como usar os Containers e Microsserviços

A busca pela modernização dos modelos de negócio impactou profundamente o dia a dia de desenvolvimento de empresas do ramo tecnológico. Em especial, hoje em dia, a exigência é por aplicações eficazes e ágeis — e, principalmente, com continuidade.

Seja na integração como na entrega, a continuidade deve ser sempre o objetivo ao desenvolver uma aplicação. Por isso, métodos antigos como o da arquitetura monolítica já podem ser considerados passado — e containers e microsserviços, o futuro.

A descentralização tira o peso de um único sistema e o compartilha com vários outros, específicos e prontos para cada serviço e funcionalidade diferente.

Com containers e microsserviços como base do seu desenvolvimento, você garante mais velocidade de deploy e uma maior abrangência (e eficácia) na automação de processos, bem como seu monitoramento.

Com o DevOps e suas ferramentas, o cenário se mostra ainda mais promissor. Em um ambiente, você assegura o nivelamento do controle de qualidade (QA), Homologação e Produção.

Assim, com responsabilidades e objetivos compartilhados, é mais fácil se adequar às exigências de um mercado volátil e desafiado, conquistando melhores resultados e um maior diferencial competitivo para o futuro!

E então, ficou interessado em containers e microsserviços e quer implementá-los em sua empresa, revolucionando sua arquitetura de desenvolvimento? Venha conversar com um de nossos especialistas!