Com o aumento das demandas por parte do mercado e um olhar muito mais crítico dos clientes, a entrega de softwares precisa evoluir sempre.

Afinal, obstáculos não faltam.

Segundo pesquisa State of Software Development de 2019, o maior desafio das empresas de tecnologia é manter um software em pleno funcionamento, enquanto sua própria capacidade é limitada e o backlog está cheio.

Para muitos, é questão de aumentar a equipe. Porém, por mais que a união de expertises melhore a qualidade das entregas, a demanda sempre cresce. Além disso, essa não é uma realidade possível para grande parte das empresas.

Na verdade, esse último grupo geralmente busca redução de custos enquanto procura otimizar o seu desenvolvimento de softwares.

Porém, apesar de aparentar ser assustador, esse é um cenário reversível.

Nesse caso, a cultura DevOps chegou como um respiro. Ao unir o time de desenvolvimento com o operacional, se eliminam os gaps entre setores e otimiza-se o trabalho.

Com o auxílio de ferramentas próprias para a execução DevOps, é possível gerenciar suas aplicações com diferentes precisões (seja macro ou micro), melhorando a tomada de decisão.

No entanto, ainda há um certo problema: a abordagem das empresas na criação das aplicações. Em grande parte, é monolítica. Ou seja, todas as partes implantáveis da aplicação ficam contidas nela própria.

A questão é que, hoje em dia, esse modelo vai na contramão da tão desejada agilidade.

É por isso que a abordagem de arquitetura de microsserviços é tão promissora para a cultura DevOps. Ela muda essa regra, acelerando o desenvolvimento de ponta a ponta e torna as aplicações ainda mais escaláveis.

Conheça mais sobre a solução!

Microsserviços: o que são?

O método tradicional de escrita de software é o monolítico. Ou seja, todas as funções de uma aplicação estão reunidas em um único bloco. Em caso de erros ou necessidade de atualização, o código que rege todo o produto acaba sendo analisado.

Isso ocasiona paradas ou mesmo quedas, além de configurar um grande perigo para a conservação do código.

Um outro exemplo pode ser o app de um banco. Se desenvolvido de forma monolítica, um simples erro na página de investimentos, pode ser o suficiente para tirá-lo do ar por horas ou mesmo dias.

Para os clientes, trata-se de uma enorme dor de cabeça.

O mesmo pode acontecer em um e-commerce. Em época de Black Friday, pode acontecer da página de “Carrinho de Compras” cair devido ao alto número de acessos. Há formas de corrigir? Sim! Mas demandam muito esforço e mesmo investimentos.

No caso da arquitetura de Microsserviços, todas as funções de uma aplicação representam um serviço desenvolvido e integrado de forma independente. Ou seja, componentes desmembrados de si, mas que trabalham juntos para executar as mesmas tarefas.

Ou seja, cada serviço independente é executado sem interferir nos demais — e isso se aplica também em casos de falhas. Se uma função falhar, é possível ajustá-la sem que isso comprometa o funcionamento de toda a aplicação.

Cada um desses microsserviços é criado com base nas necessidades do negócio e do produto. Em websites, por exemplo, podemos encontrar microsserviços focados em UI, atendimento, faturamento e assim por diante.

Quer um exemplo de empresa relevante de tecnologia que usa dessa abordagem? A Netflix.

Com a união da cultura DevOps e de uma arquitetura de microsserviços, a empresa consegue escalar sua plataforma, resolver bugs e constantemente melhorar a experiência do usuário.

Os benefícios dos microsserviços e a sua relação com os DevOps

A cultura de DevOps pode se alimentar muito bem de uma abordagem de arquitetura de microsserviços.

Isso porque não basta apenas segmentar o trabalho feito em cima do desenvolvimento de softwares. É preciso reestruturar as equipes de desenvolvedores e operação, mitigando erros de comunicação que possam levar a falhas no processo.

Assim, é possível realizar com muito mais sucesso as integrações e potencializar a escalabilidade do software.

Para tanto, ferramentas de DevOps são essenciais. Uma plataforma de gerenciamento de serviços, por exemplo, garante uma implementação segura de centenas de aplicações nos seus servidores.

Além disso, o método de microsserviços traz ainda mais benefícios ao seu negócio. Confira os principais!

Rápida reação às necessidades do mercado

É possível desenvolver atualizações de forma mais ágil, já que os ciclos de desenvolvimento são mais curtos e concentrados.

Implantações rápidas

Não apenas alterações podem ser feitas de forma independente, como implantações. Assim, você pode agregar novas funcionalidades ao seu produto sem ter que interromper o funcionamento do software.

Escalabilidade sem limites

Se a demanda por alguns serviços em particular aumentar, você pode agir de forma rápida e eficiente, realizando implantações em várias infraestruturas e diferentes servidores.

Sistema resiliente

É possível isolar funções problemáticas e trabalhar em cima da sua restauração de forma focada, enquanto todo o resto da aplicação funciona normalmente.

Eficiência na manutenção

Por utilizar bases menores de código, o trabalho de manutenção é muito mais simples. Assim, as equipes podem focar em um serviço específico, tornando o processo ainda mais eficiente.

E então, entendeu como os microsserviços podem auxiliar o desenvolvimento de uma cultura DevOps na sua empresa? Com uma execução mais granular, desenvolvedores e operadores trabalham com mais leveza, compartilhando processos.

Tudo isso torna o trabalho em equipe mais eficiente e a sua infraestrutura mais preparada para lidar com imprevistos.

Quer saber como implementar a arquitetura de microsserviços no seu negócio? Converse com um de nossos especialistas!