A presença da inteligência artificial na sociedade é sentida de várias formas. Seja nos anúncios segmentados que aparecem na internet, no reconhecimento de voz nas smart houses, pelas home assistants (como a Alexa ou o Google Home), ou mesmo nos carros autônomos, que em pouco tempo entrarão no mercado.

Mas para onde evoluir a partir de agora? É isso que movimentos como a Inteligência Artificial 2.0 pretendem responder. Com os recentes avanços na área, a IA ruma a passos largos para outra evolução que promete unificar a forma com que a sociedade interage com a tecnologia.

Como a Inteligência Artificial 2.0 vai impactar o mundo?

Se o que as pessoas conheciam como IA pudesse ser simplificado em alguns termos, se destacariam: machine learning (como a análise de voz), big data, internet, conexão e aparelhos mobile.

A maioria dessas soluções se provou muito eficaz. No entanto, todas elas ainda partilham uma característica em comum: em uma escala geral não se complementam. Pelo menos não inteiramente, em um ciclo. Elas foram criadas para propósitos únicos — mas que agora começam a ser ressignificados.

Na Inteligência Artificial 2.0, o intuito é atingir a era de computação ubíqua, na qual a sociedade e a informática coexistem, com esta última totalmente integrada no dia a dia das pessoas.

Este conceito lembra algo? Se você pensou em smart cities (ou mesmo nas smart houses), está certo. Esses são os primeiros passos dentro da Inteligência Artificial 2.0 que têm um objetivo bem claro: em vez de serem distrações (e muitas vezes incompatíveis), os aparelhos móveis, dispositivos, gadgets, softwares e hardwares agregarão valor para cada pessoa.

Assim, a cada novo dispositivo, uma nova corrente de dados será incorporada ao big data. Isso refinará, cada vez mais, a forma como a sociedade reage à pessoa.

Se antes falávamos em soluções dispersas e desconectadas, agora falamos em conexão total. Um ciclo completo. A globalização do ambiente digital para que todos os processos sejam automatizados e eficientes.

O ponto final disso tudo está no ser humano, porque a Inteligência Artificial 2.0 busca promover uma vida centrada nas pessoas, automatizando e agilizando quaisquer outras etapas alheias às ações humanas. Tudo isso através da tecnologia.

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Como as empresas estão desenvolvendo e aplicando soluções de Inteligência Artificial 2.0?

A importância desse movimento começar nas empresas é validar e incentivar seu uso em uma escala global. Portanto, algumas empresas já começaram a tirar suas ideias do papel para colocá-las no mercado, promovendo o início da Inteligência Artificial 2.0.

A melhor amiga do TI

Soluções práticas para ajudar o dia a dia das equipes que compõem este setor já são aplicadas em processos cruciais das empresas.

Uma delas são os assistentes virtuais, capazes de atenderem chamados relacionados a outros problemas de TI (do clássico “meu computador travou” aos mais complicados), sem interferirem na rotina estratégica da equipe especializada.

Eles ainda se destacam por usar de artifícios de machine learning. Ou seja, aprendem quais melhorias devem ser feitas e então as executam.

A novidade acima foi adotada pelo Credit Suisse Bank, em 2017, quando escolheu o sistema de chatbot Amelia, da empresa IPSoft.

Outro exemplo está na possibilidade de a Inteligência Artificial 2.0 realizar um tipo específico (e muito importante) de gestão. A Murphy Oil, empresa de petróleo americana, adotou um sistema com base em IA da empresa Turbonomics para ajudar a gerenciar sua infraestrutura de TI na nuvem.

A ideia deu tão certo que, de um mero auxiliar, o sistema de Inteligência Artificial tornou-se o próprio gestor da infraestrutura de TI da empresa. Ou seja, agora, todas as decisões são tomadas com base na melhor fonte: os dados.

Para esta área, o conhecimento e a ação humana ainda é vital. Por isso, as soluções existentes preservam a pontualidade e prezam por tirar a carga da equipe, para que ela possa focar em pontos estratégicos da sua própria operação.

No entanto, conforme o big data, o machine learning e a IA 2.0 comecem a galgar seu espaço, é de se esperar que, cada vez mais, a automatização abrace o setor de TI.

A revolução vista em outros setores do mercado

O que os demais setores vêm experimentando é uma revolução: soluções que colocam o usuário no centro de tudo. Dessa forma, a experiência do cliente se torna prioridade.

O Nexer é um exemplo disso. O rastreador de automóveis também possui a função de assistente automotivo, indicando as melhores rotas para o motorista. Ele também realiza uma leitura das condições do carro, informando sobre problemas e até facilitando o contato com mecânicos.

Já a empresa Fleury, que atua no setor de saúde, também está colocando suas fichas na IA. Em parceria com a IBM, está em vias de implementar um assistente digital capaz de auxiliar em decisões médicas. O Watson for Genomics irá extrair dados e informações de pesquisas, artigos e estudos já publicados, fornecendo maior embasamento para a tomada de decisões críticas.

Agora, as pessoas estão testemunhando o ápice da Inteligência Artificial. Por isso, a época para uma evolução é perfeita. A globalização da conexão, dos serviços digitais e da automatização promete melhorar cada passo do dia a dia das pessoas. Mas a Inteligência Artificial 2.0 precisa começar em algum lugar. Que tal na sua empresa?

Se você quer ser a vanguarda e adotar a Inteligência Artificial para melhorar seus processos internos, entre em contato conosco!