Vulnerabilidades na nuvem são deficiências ou falhas em sistemas de armazenamento que expõem os dados a riscos de interceptação, alteração ou perda de dados.

A migração para a nuvem transformou a maneira como as empresas operam, oferecendo flexibilidade, escalabilidade e eficiência operacional. Porém, essa transição também gera desafios que não podem ser ignorados. 

Muitos deles estão relacionados a algumas vulnerabilidades na nuvem, que podem interferir de maneira significativa no armazenamento de dados.Veja a seguir quais são elas e como proteger informações da sua empresa e clientes.

O que são vulnerabilidades na nuvem?

Vulnerabilidades na nuvem são falhas de segurança que podem alterar ou excluir informações. Em alguns casos, elas podem interromper operações, congestionar sistemas, entre outras ações que comprometem processos.

Essas vulnerabilidades surgem de configurações inadequadas, software desatualizado, políticas de segurança fracas ou erros humanos. Compreender cada tipo é o primeiro passo para desenvolver uma estratégia de segurança robusta.

Principais tipos de vulnerabilidade na nuvem

As vulnerabilidades na nuvem, geralmente, surgem devido à complexidade dos ambientes e ao gerenciamento constante que eles requerem. Os principais tipos são:

1. Falta de visibilidade

A falta de visibilidade adequada impede que organizações detectem e respondam vulnerabilidades na nuvem de forma eficaz. Além disso, a complexidade aumenta com o uso de múltiplas plataformas.

Como isso tende a fragmentar a eficiência operacional, o ideal é utilizar ferramentas de monitoramento e gestão centralizadas, a fim de manter uma visão clara e integrada das operações na nuvem.

2. Configuração incorreta

Essa falha ocorre devido a ajustes inadequados nas configurações dos serviços de nuvem, o que resulta em aberturas para acessos não autorizados.

Exemplos comuns incluem armazenamentos configurados para acesso público sem as permissões necessárias, levando a vazamentos de dados significativos. 

Para evitar tais problemas, é essencial estabelecer políticas rigorosas de configuração e empregar ferramentas automatizadas que verifiquem e ajustem as configurações de maneira proativa.

3. Interfaces e APIs vulneráveis

Interfaces e APIs são cruciais para a integração e funcionamento dos serviços em nuvem, mas também representam pontos de risco se não forem adequadamente protegidas. 

Autenticação fraca e controle insuficiente de acesso facilitam o vazamento de dados sensíveis. A segurança dessas interfaces pode ser reforçada por meio de autenticação em dois fatores e criptografia de dados.

4. Shadow IT

O fenômeno do Shadow IT ocorre quando colaboradores utilizam aplicativos e serviços de TI não autorizados pela organização, ampliando a superfície de ataque potencial. 

Geralmente, isso acontece porque os usuários buscam soluções mais ágeis do que aquelas fornecidas pela TI corporativa. Para mitigar esses riscos, é válido oferecer alternativas seguras que atendam às demandas dos usuários, alinhadas com as políticas de segurança da empresa.

5. Falta de backup

Essa vulnerabilidade expõe dados a riscos significativos, o que tende a gerar interrupções operacionais e perdas financeiras. Para corrigir, é necessário implementar uma estratégia de backup frequente.

Leia também: Como ter uma Política de Backup Corporativa mais eficiente

O mais adequado é incorporar avaliações regulares das informações, backups automáticos frequentes, armazenamento em múltiplas localizações geográficas para redundância e testes periódicos para garantir a integridade de dados. 

6. Vulnerabilidades de dia zero

As vulnerabilidades de dia zero são falhas de segurança ainda não conhecidas ou para as quais não há correções disponíveis. Devido à natureza compartilhada dos serviços em nuvem, o impacto pode ser ampliado. 

Proteger-se contra ameaças de dia zero envolve a adoção de uma abordagem de segurança em camadas, além de monitoramento e resposta rápidos a incidentes para minimizar potenciais danos.

7. Gerenciamento de acesso inadequado

Um gerenciamento de acesso inadequado pode comprometer o acesso e manipulação de dados sensíveis. Problemas comuns incluem políticas de senhas fracas e ausência de autenticação multifatorial (MFA). 

Para fortalecer o controle de acesso, organizações devem aplicar o princípio do menor privilégio, implementar MFA e realizar revisões periódicas dos direitos de acesso.

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Ao entender as vulnerabilidades na nuvem e adotar as medidas certas, sua empresa aproveita todos os benefícios do armazenamento de dados sem comprometer a segurança do sistema.

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