Atualmente a maioria das empresas (56%) já diz priorizar o uso da computação em nuvem para aplicação de novas tecnologias. Conforme vamos nos aproximando do fim de mais uma década, muitos supõem que essa mudança já está estabelecida.

As razões para adotar a nuvem são mesmo convincentes. No entanto, estamos apenas no início de uma disfunção muito maior quando se trata de nuvem, com força para impactar todos os elementos da TI. Estamos falando da Cloud 3.0.

Mas o que é essa tecnologia e como ela se difere da nuvem como a conhecemos hoje? Continue lendo conosco e veja a resposta para essas e outras perguntas!

Os problemas solucionados pela computação em nuvem

Antes de falar sobre a Cloud 3.0 é preciso fornecer um pouco de contexto sobre a nuvem.

Na TI corporativa, três fatores irritam particularmente os CIOs e gestores responsáveis pela tomada de decisão em organizações de todos os tamanhos:

  • Previsão difícil de investimentos: os investimentos em recursos humanos e servidores são imprevisíveis porque ocorrem com frequência como resultado de uma nova aplicação ou uma atualização que muitas vezes é urgente e necessária;
  • Estabilidade, disponibilidade e desempenho de aplicações: cada minuto perdido, quando os funcionários ou, pior, quando os clientes esperam em frente a uma tela que não responde é muito caro para uma empresa;
  • Mão de obra qualificada e disponível: a disponibilidade de uma força de trabalho especializada é muito limitada e onerosa. Além disso, manter o conhecimento tecnológico em uma organização é difícil.

A computação em nuvem permitiu três grandes avanços e levou as organizações a aproveitar seus inegáveis ​​benefícios: redundância inerente, mobilidade, flexibilidade para crescer ou consolidar-se rapidamente, maior segurança, entre outros.

Mas qual o caminho seguido para chegar lá? O primeiro passo foi o surgimento e adoção da primeira fase da nuvem, a Cloud 1.0.

Primeira onda da nuvem: virtualização dos ambientes de TI

A primeira onda da nuvem (Cloud 1.0) teve como foco mover o armazenamento e os servidores físicos para um ambiente de nuvem virtualizado. A equipe de TI passou a ser necessária então para gerenciar bancos de dados, segurança, aplicativos etc.

O primeiro objetivo da computação em nuvem era virtualizar um ambiente em uma plataforma disponível por meio de uma rede privada ou da Internet.

Essa mudança permitiu que as organizações de TI entregassem seus serviços com mais eficiência e reduzissem a necessidade de espaço físico para discos e processadores.

Embora as melhorias fossem inegáveis ​​em termos de estabilidade e acessibilidade, a realidade do apoio tecnológico e dos investimentos imprevisíveis e necessários não mudou. Uma organização precisava ter o mesmo nível de conhecimento e precisava aumentar regularmente o desempenho do servidor.

 

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Segunda onda da nuvem: o uso de recursos virtuais

Ainda em forte crescimento, a segunda grande onda da nuvem (Cloud 2.0) passou a utilizar recursos virtuais pertencentes a organizações especializadas.

Essencialmente, uma organização de TI pode acessar servidores (discos, CPUs e memória) com base em suas necessidades para instalar um sistema operacional e aplicativos.

A simplicidade de acesso aos recursos virtuais certamente melhora a flexibilidade, disponibilidade e estabilidade dos serviços. O fluxo de investimento de capital é assim reduzido e torna o orçamento operacional mais maleável.

No entanto, uma das três substâncias irritantes persiste: a perícia interna é sempre a chave para garantir uma certa evolução e estabilidade.

Terceira onda da nuvem: a Cloud 3.0 facilitando a gestão

A terceira onda corresponde ao Cloud 3.0: trazer aplicativos e todas as ferramentas de gerenciamento para o ambiente de nuvem. A equipe de TI, então, ganha um novo papel, mais estratégico e menos operacional.

A Cloud 3.0 está experimentando um crescimento impressionante. Ela permite que grandes, médias e pequenas organizações facilitem o gerenciamento da tecnologia da informação usando, no todo ou em parte, um conjunto de serviços faturados mensalmente ou conforme necessário.

  • A rede, o acesso, a redundância e o teste são gerenciados continuamente pelos especialistas em seu parceiro na nuvem;
  • Uma camada aprimorada de segurança é adicionada para agir como um firewall, e também monitorar, relatar e eliminar as tentativas de ataque e gerenciar o tráfego interno para controlar o acesso por usuário ou grupo de usuários;
  • Os recursos são adaptados constantemente para otimizar o desempenho e a aplicação do patch de segurança que é feita de acordo com as melhores práticas;
  • Os backups são gerenciados e testados regularmente;
  • Um plano de recuperação de desastres é integrado à TI.

Assim como a Cloud 2.0 removeu restrições de dados e transformou grandes categorias de software corporativo, a Cloud 3.0 elimina restrições no hardware e fornece a capacidade de dimensionar cargas de trabalho sem interrupções em configurações de infraestrutura e sem sacrificar o desempenho.

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